

"A folha branca, esperando o texto, é o primeiro desafio. Depois, vêm a ideia e o conhecimento do idioma para, com respeito ao leitor, compartilhar o que é real ou ficção. Emocionar pela verdade ou pelo sonho, ser jornalista e escritor."

RICARDO VIVEIROS de Paula (18 de março de 1950, Rio de Janeiro-RJ) é jornalista e escritor com passagem por importantes diários (Tribuna da Imprensa, O Fluminense, Jornal do Brasil, Última Hora, Diário de São Paulo, O São Paulo, Folha de S. Paulo e Diário do Comércio), revistas (O Cruzeiro, TV Programas, Vero, Abigraf, Vencer, WTC News e Revista da Indústria), emissoras de rádio (Nacional, Vera Cruz, Tupi, CBN, Jovem Pan e Bando ao filho a oportunidade de conviver, desde bem pequeno, com cenários, figurinos, textos e artistas como Paulo Goulart, Nicete Bruno, Ary Fontoura e, também, escritores como Dalton Trevisan e pintores como Carlos Scliar.
De volta ao Rio de Janeiro, para fortalecer esse já precoce desenvolvimento, no bairro de Santa Tereza e bem no caminho entre a casa e a escola em que estudava, estava a residência do teatrólogo, poeta e diplomata Paschoal Carlos Magno. E, nela, o emblemático Teatro Duse. A movimentação de artistas chamou a atenção do menino que, um dia, penetrou o ambiente. Não demorou muito para Viveiros fazer papéis de criança em algumas das montagens que revelaram artistas como Glauce Rocha, Othon Bastos, Tereza Raquel, Agildo Ribeiro e Consuelo Leandro. E, também, autores teatrais: Antonio Callado, Raquel de Queiroz, Francisco Pereira da Silva e Hermilo Borba Filho.
Em 1959, apresentado pelo renomado dramaturgo, cenógrafo, figurinista e diretor teatral Pernambuco de Oliveira, declamou em praça pública (Cinelândia, centro do Rio de Janeiro), ao lado de grandes artistas, o poema “Trem da Leopoldina”, de Solano Trindade, no evento “Vamos ao Teatro!”. Em 1961, encenou, na garagem de um edifício no bairro de Santa Teresa (Rio de Janeiro), com texto, interpretação e direção de sua autoria, a peça teatral “Os Detetives”.
Em 1963, com 14 anos, Viveiros atuou como figurante no longa-metragem “L’Homme de Rio”, do diretor francês Philippe de Broca. Com cenas rodadas no Rio de Janeiro e estrelado por Jean Paul Belmondo, o filme de suspense recebeu duas indicações para o Oscar (1964). Naquele mesmo ano, Viveiros recebeu o seu primeiro prêmio Literário, em concurso da Editora Alfa S/A para estudantes de todo o Brasil, com a crônica “Meu amigo, o livro”.
Em 1965, como parte integrante das comemorações do IV Centenário do Rio de Janeiro, participou da reabertura do emblemático Teatro João Caetano, na Praça da República, Centro. Contratado pela Prefeitura, atuou e dirigiu a encenação “A Santa Ceia”, por uma semana, nas escadarias da Igreja Matriz de Sant’Anna, no Rio de Janeiro. Iniciou como jornalista escrevendo para a revista Nova Geração, com circulação de 30 mil exemplares, em todo o País, e editada pela Sociedade Brasileira de Educação (SBE).
Em 1966, voltou a Curitiba, Paraná. Sob a direção de Glauco Sá Brito, estreou como ator no teleteatro “A Lenda de Maria Bueno”, de Rogério Dellé, na TV Paraná (Canal 6). Retornou ao Rio de Janeiro, ingressou no Teatro de Arena da Guanabara (TAG), atuou como iluminador, ator e assistente de direção em peças como “Chão de Estrelas”, de Walmir Ayala e Elton Medeiros, sobre a vida e a obra de Orestes Barbosa.
Em setembro de 1966, recebeu seu segundo prêmio literário, com a monografia “Brasil Contemporâneo”, que conquistou o primeiro lugar no concurso internacional promovido pelo “Intercâmbio Estudantil Brasil–Portugal”, um evento da Editora Inayá S.A. – Varig – O Jornal. Publicou seus primeiros poemas em uma antologia editada pela Sociedade Brasileira de Educação (SBE), “Jovens em Festa”. Em 1967, Viveiros foi roteirista e diretor de vários documentários produzidos com o apoio da Universidade Cândido Mendes (RJ) sobre personalidades brasileiras. Alguns desses curtas-metragens receberam prêmios em festivais de cinema, no Brasil e no Exterior. Dentre os focados na série, estavam: Carlos Drummond de Andrade, Burle Marx, Tônia Carrero, Garrincha, Luís Carlos Prestes, Fernando Sabino, Di Cavalcanti, Ziraldo e Darcy Ribeiro.
Em março daquele mesmo ano, Ricardo Viveiros produziu e dirigiu o radioteatro “O Milagre dos Milagres”, de Cahué Filho, com Pedro Celestino, Dione Cedro, Mário Prieto e outros, apresentado por dois dias pela Rádio Vera Cruz, no Rio de Janeiro.
Em 1968, por três dias e noites, nas escadarias do Teatro Municipal, no Rio de Janeiro, ao lado de artistas e intelectuais, Viveiros participou do protesto nacional contra a censura. Após o ato público, marchou pelas ruas do centro carioca empunhando um cartaz que lhe desenhou Ziraldo. Participou ativamente de inúmeras ações contra o Golpe Militar de 1964.
A Continente Editorial publicou seu primeiro livro de poemas, “Tempo de Amor e Guerra”. Lançada no Rio de Janeiro e, depois, em Curitiba, a obra alcançou rapidamente a terceira edição. Atuou no jornal O Fluminense, o mais importante diário do antigo Estado do Rio de Janeiro. Participou do Encontro Nacional de Poetas e Trovadores, em Natal (RN), promovido pelo Instituto Nacional do Livro (INL), órgão do então Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Ainda bem jovem, Viveiros formou-se ator na Escola de Artes Cênicas da Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado da Guanabara (FEFIEG-MEC), no Rio de Janeiro. Atuou em teatro e televisão (com participações em telenovelas e teleteatros das redes Tupi e Globo). Foi premiado em teatro profissional. Voltou a atuar em várias montagens do Teatro de Arena da Guanabara (TAG), espaço cultural que se notabilizou pelo caráter inovador.
No final de 1968, por discordar da ditadura que se instaurou no Brasil em desrespeito à Constituição e, em especial, por ter participado ativamente do histórico ato popular que se seguiu ao assassinato, pela Polícia Militar, do estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto, no Rio de Janeiro, Viveiros foi preso e torturado. Sob constante ameaça, buscou o exílio na América do Norte (México), África (Argélia), Europa (França) e América do Sul (Chile e Argentina). Nesse período, sobreviveu trabalhando como jornalista para agências internacionais e fazendo palestras em entidades e universidades. Conviveu com importantes artistas e escritores em todos os países pelos quais passou e aprofundou conhecimentos em literatura, música e artes plásticas.
Na década de 1970, graças ao processo de abertura e anistia aos perseguidos políticos, voltou ao Brasil. Em 1974, trabalhou como ator na montagem de “Antígona”, de Sófocles, na tradução e adaptação de Millôr Fernanda, Renée de Vielmond e outros, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. Trabalhou como ator em “O Jubileu”, de Anton Tchekhov, peça dirigida por Carlos Henrique e encenada na Sala Glauce Rocha, em Botafogo. Ainda naquele mesmo ano, participou como ator em várias produções de teledramaturgia da TV Globo, com destaque para o Caso Especial “Exercício Findo”, de Jorge Andrade, direção de Paulo Affonso Grisolli, com Mário Lago, Miriam Pires, Paulo Gracindo e outros. Também atuou na novela “O Espigão”, de Dias Gomes, dirigida por Régis Cardoso, ao lado de Betty Faria, Milton Moraes, Suzana Vieira, Milton Gonçalves, Claudio Marzo e outros.
No ano seguinte, 1975, foi assistente de direção de José Renato na montagem teatral de “Golpe Sujo”, do italiano Mário Fratti, tradução de Paulo Pontes, com Jardel Filho e Maria Della Costa. A peça foi apresentada no Teatro da Galeria, no Rio de Janeiro.
Foi o curador, no “foyer” do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, da exposição sobre a vida e a obra do cenógrafo e figurinista Joel de Carvalho. Recebeu elogios da crítica e homenagem do Serviço Nacional de Teatro (SNT) do MEC. Deu um depoimento a Jacy Campos, na TV Cultura do Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira de professor, como substituto de Belmiro Siqueira e Mario Henrique Simonsen. Lecionou em escolas e faculdades, públicas e privadas, no Rio de Janeiro.
Trabalhou, também, em cinema, destacando Queiroz e Maria Rita. Em 1976, foi produtor-executivo da peça “Crimes Delicados”, de José Antonio de Souza, dirigida por Aderbal Júnior, com Renné de Vielmond, Nilson Condé e Betina Viany, apresentada no Teatro Dulcina.
No final de 1976, passou a viver e trabalhar em São Paulo. Na capital paulista, reconstruiu sua carreira, voltando a atuar no jornalismo, escrever livros e lecionar. Foi, em 1977, um dos fundadores e secretário-geral do Clube do Choro de São Saulo, entidade que resgatou a importância desse gênero da música popular brasileira no País. O clube reuniu os baianos recém-chegados do “Bendegó” e também os novos grupos “Choro Roxo” e “Premeditandes músicos que “adotaram” o Clube do Choro de São Paulo, como Paulinho da Viola, Abel Ferreira, Waldir Azevedo, Altamiro Carrilho e Canhoto da Paraíba, dentre outros.
Ainda naquele ano, foi produtor, no Rio de Janeiro, da peça teatral “Fora do Jogo”, de Antonio Domingos Franco, com interpretação e direção de Nilson Condé e Rui Resende, apresentada na Sala Corpo e Som do Museu de Arte Moderna (MAM). No início dos anos 1980, como diretor-executivo da Central de Outdoor, Viveiros criou significativos eventos culturais, educacionais, beneficentes, cívicos e de utilidade pública na cidade de São Paulo. Dentre todos, destacou-se o projeto “Arte na Rua” (nacional e internacional), com a participação dos mais importantes nomes da pintura contemporânea do Brasil e do Exterior. O projeto teve o apoio do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP). Cada artista pintou, em 32 folhas, que unidas somavam 27 metros quadrados, a sua obra para, em seguida, ser exposta ao ar livre, por uma quinzena, nas principais avenidas de São Paulo. A arte, que era privilégio das elites, foi realmente ao encontro da população, desmistificando também o seu valor comercial, pois, terminada a quinzena, as valiosas pinturas foram cobertas por publicidade. O evento foi noticiado em todo o mundo.
De agosto a novembro de 1980, Ricardo Viveiros participou, ao lado de Lygia Fagundes Telles, Ignácio de Loyola Brandão, Gianfrancesco Guarnieri, Lourenço Diaféria, Jorge Medauar e Ana Maria Martins, do projeto “Escritor Brasileiro”, realizado pelo Departamento de Bibliotecas Públicas da Secretaria Municipal de Cultura da capital paulista. Os escritores proferiram palestras sobre sua vida e obra nas, então, 14 bibliotecas da cidade. Naquela mesma época, com o artista plástico Aldir Mendes de Souza, Viveiros foi coautor da obra “Corpoema”. A convite da direção do importante museu, o trabalho foi exposto no tapume que cercou o Louvre, em Paris (França), durante a construção da pirâmide de vidro. Aldir criou sobre um poema de Viveiros.
Também nos anos 1980, ainda pela Central de Outdoor e com a participação da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, Viveiros realizou um interessante evento. Sobre poema de Thiago de Mello, “Os estatutos do homem”, alunos das escolas públicas paulistanas criaram outdoors com os direitos das crianças. Os cartazes foram exibidos, por 15 dias, em painéis na Av. Ibirapuera, Zona Sul da Capital paulista, conscientizando a população quanto à responsabilidade para com a infância. Para um mandato de caráter diplomático, Ricardo Viveiros foi eleito, em 1981, juntamente com o advogado Antônio Almeida, representante brasileiro, durante dois anos, no Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), organismo consultivo do Governo de Portugal, com sede em Lisboa.
Em 1982, quando da morte de Elis Regina, Viveiros escreveu um poema em sua homenagem, que foi exposto em outdoors por todo o Brasil, ao lado de uma foto da cantora: “A alma é um céu, o coração uma lua. Você, uma estrela, nessa paisagem noturna”. Mais tarde, o fato foi destacado no livro “O furacão Elis”, da jornalista Regina Echeverria, editado pela Nórdica, que alcançou a quinta edição. Recentemente, a obra foi relançada pela Ediouro. Nos anos de 1983 e 84, Viveiros participou, com outros jornalistas, artistas e escritores, do movimento nacional pelas “Diretas, já!”. A proposta, nascida do movimento estudantil a partir de uma declaração do senador alagoano Teotônio Vilela, em entrevista à TV Bandeirantes (SP), buscou restabelecer eleições livres, diretas e pelo voto secreto em todo o País. Viveiros foi o responsável pela veiculação nacional de outdoors da campanha, dentre outras ações.
Em 1985, convidado por Francisco (Chico) Withaker e Ulysses Guimarães, integrou o “Movimento Pró-Constituinte”. Também naquele mesmo ano, ainda dirigindo a Central de Outdoor, Viveiros tornou-se, juntamente com o publicitário Petrônio Corrêa, um dos únicos detidos por um ato político em plena Nova República, já após o fim da ditadura. Petrônio pela criação e Viveiros pela veiculação de um outdoor pró-Fernandidato a prefeito de São Paulo. Na mensagem, eram mostrados Paulo Maluf, Delfim Neto e Jânio Quadros, com o questionamento à população quanto à volta deles ao poder. Petrônio e Viveiros foram levados às dependências do DOPS, à Rua Piauí, e interrogados pela Polícia Federal em São Paulo.
Ainda em 1985, embora já no Governo José Sarney, supostamente democrático, a censura proibiu filmes e canções. Ricardo Viveiros e Fernando: “Censura, não! Liberdade de expressão”. A mensagem tornou-se uma palavra de ordem, sendo reproduzida em camisetas e pôsteres, com as assinaturas dos dois jornalistas e escritores. Já no ano de 1986, Viveiros integrou a comissão que organizou as comemorações informais, populares, que marcaram o reatamento das relações diplomáticas do Brasil com Cuba. Várias festividades aconteceram em São Paulo e pelo Brasil. Viveiros imprimiu e fez circular um pôster, criado pelo artista gráfico Jayme Leão, com uma pomba branca trazendo no bico as bando a transição do período de obscuridade para o da democracia.
Em 1986, Ricardo Viveiros foi uma das personalidades públicas que liderou, no Brasil, a campanha “Um Milhão de Minutos de Paz” e, em 1989, foi um dos embaixadores do projeto “Cooperação Global Para um Mundo Melhor” — ambos de amplitude internacional, promovidos pela Brahma Kumaris University (com sede na Índia), em conjunto com a Organização das Nações Unidas (ONU). Viveiros esteve lado a lado, nessas iniciativas pela paz mundial, com o “beatle” Paul McCartney; Sua Santidade Dalai Lama; o diretor de cinema Ettore Scola; o escritor Sidney Sheldon; os atores Jack Lemon, Kirk Douglas, Débora Kerr, Ben Kingsley e Dudley Moore; o músico instrumentista Yehudi Menuhin; o primeiro-ministro britânico, James Callaghan; e os prêmios Nobel da Paz Linus Pauling, Adolfo Perez Esquivel e Desmond Tutu.
Defensor da parceria, com liberdade e independência, entre as diferentes áreas da comunicação, Viveiros foi membro da primeira Câmara de Ética do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) e diretor da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA).
Foi atuante ambientalista e colaborador voluntário em várias ONG’s. Dentre elas, incluem-se a escola profissionalizante “Pracatum”, para meninos de rua na Bahia, criada e mantida pelo músico Carlinhos Brown; o Instituto Possível, no qual se promovem jovens talentos no esporte; o Instituto Pharos, voltado ao meio ambiente (com ênfase na proteção das águas); e o Projeto Ampliar, que capacita jovens em situação de risco para o mercado de trabalho. Atua, ainda, no movimento “Todos juntos contra o Câncer”. Foi membro da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU) da Prefeitura da Cidade de São Paulo, de 1983 a 1986. Viveiros foi dirigente esportivo do São Paulo F.C. (comandou o Marketing, a Comunicação e o Futebol, em diferentes épocas). Recebeu, em 1996, homenagem do Conselho Deliberativo do clube como “Notório Torcedor”, ao lado de Hebe Camargo, Cássio Gabus Mendes, Zezé Di Camargo e Juca Chaves.
Foi, também, coordenador executivo da primeira visita de Sua Santidade Papa João Paulo II a São Paulo (1980), membro do Conselho de Defesa da Paz (Condepaz) e diretor-geral do Museu Histórico de Fundação da Cidade de São Paulo – “Padre Anchieta” (Pátio do Colégio).
Foi consultor de Comunicação Social na Área Pública do CEPAM – Fundação Prefeito Faria Lima, da Cohab-SP, da Prodam-SP e do Instituto de Engenharia (IE). Lecionou a disciplina Relações Humanas na pioneira Escola de Serviço Público do Estado da Guanabara (ESPEG).
Em 1994, quando o Brasil foi escolhido como país-tema da respeitada Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, Ricardo Viveiros foi o jornalista responsável pela Assessoria de Imprensa do pavilhão brasileiro no importante evento. Foram atendidos mais de mil jornalistas de todos os continentes.
Em 1996, proferiu a Conferência Magna do III Congresso de Comunicação da Universidade Gama Filho – Gamacom, no Rio de Janeiro. Tema: “O signo da verdade: lições e estrutura do Jornalismo Institucional no Brasil”. Participaram do evento como palestrantes: José Louzeiro, Ancelmo Gois, Ricardo Boechat, Carlos Vereza, Daniel Azulay, Viviane Senna e Beatriz Thielmann. No ano de 1997, o seminário “São Paulo Sem Medo” – realizado pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), pela Fundação Roberto Marinho e pela Rede Globo de Televisão – reuniu importantes especialistas e representantes de organizações governamentais e não-governamentais, para uma discussão coletiva acerca dos altos índices de violência e criminalidade no Estado de São Paulo. A partir do estímulo oferecido por esse encontro, lideranças do setor privado, da sociedade civil, de instituições financeiras e dos meios de comunicação criaram o Instituto São Paulo Contra a Violência. Seu foco: contribuir para a formulação, implementação, monitoramento e avaliação de projetos, programas e políticas de redução e prevenção da violência e da criminalidade. Mais tarde, surgiu no organismo o “Disque Denúncia”, um instrumento que se tornou muito eficaz na luta contra a criminalidade. Ricardo Viveiros esteve presente em todo o processo, desde a criação até a consolidação do ISPCV, e foi o seu primeiro assessor de imprensa.
Também em 1997, ao lado de outros poetas, como Augusto de Campos, Hilda Hilst, Aroldo de Campos, Claudio Willer e Álvaro Alves de Faria, integrou o projeto “Sejam bem-vindos os poetas”, realizado pela Comissão Estadual de Literatura da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (IMESP). m seus 50 anos de carreira, comemorados em 2015, Viveiros entrevistou para diferentes veículos de comunicação, nacionais e internacionais, mais de uma centena de líderes políticos, empresariais, religiosos e, também, personalidades da cultura e do esporte, no Brasil e em várias partes do mundo. É ghost writere, também, autor de perfis para dezenas de personalidades brasileiras. Alguns de seus trabalhos mais conhecidos (artigos, crônicas, contos e poemas) estão incluídos em antologias e livros didáticos editados no Brasil e em outros países, muitos adotados em destacadas instituições de ensino público e privado.
É palestrante constantemente convidado por diversas universidades e instituições organizadas da sociedade civil (como sindicatos, associações classistas e ONG’s) em todo o Brasil e, também, no Exterior. É autor de inúmeros prefácios para livros em diferentes gêneros e apresentações de catálogos para exposições de arte.
Viveiros foi patrono/paraninfo de diversas turmas de formandos em Comunicação, em universidades (públicas e privadas) de todo o Brasil. Pesquisador e estudioso das artes plásticas, é autor de inspirada série de textos sobre os principais pintores e museus brasileiros, publicada há mais de 25 anos consecutivos pela Revista Abigraf. Da série, foi lançado, em 2007, o livro “Da Arte do Brasil” (Editora Clemente & Gramani), edição bilíngue (português-inglês), com prefácio do respeitado crítico Jacob Klintowitz. A obra já se encontra em segunda edição e é considerada referencial sobre as artes plásticas no País. Igualmente, é referencial outro livro seu, “200 anos – Indústria Gráfica no Brasil”, lançado em 2008, também pela Clemente & Gramani, que conta a trajetória da informação impressa no Brasil, desde o Império aos dias de hoje.
Empresário de Comunicação, fundou e dirige, desde 1987, a Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação (RV&A), uma das maiores empresas no ranking brasileiro do setor, detentora de importantes prêmios técnicos e uma das poucas de capital 100% brasileiro. A agência tem cerca de 40 funcionários e uma carteira de clientes que reúne representativa parcela empresarial do setor produtivo brasileiro (indústria, comércio, serviços, agronegócio e entidades de classe). A agência, com três décadas de existência, é parceira de respeitadas instituições (públicas e privadas) de ensino, na criação e realização de cursos específicos de especialização em Jornalismo Institucional (assessoria de imprensa).
Em 2004, Viveiros foi convidado a prefaciar a edição brasileira do best seller “Mitos e Fatos”, do norte-americano Mitchell G. Bard, graduado em Economia pela Universidade da Califórnia (Santa Bárbara, EUA), mestre em Políticas Públicas pela Universidade de Berkeley (EUA) e Ph.D. em Ciências Políticas pela Universidade da Califórnia (Los Angeles, EUA). A obra documenta a experiência de Dr. Bard durante os três anos em que foi o editor do “Relatório do Oriente Médio”, um boletim semanal sobre o conflito árabe-israelense. O livro vendeu milhões de exemplares em todo o mundo.
Viveiros foi diretor de Redação da Revista da Indústria (editada pela FIESP), jornalista-chefe da Assessoria de Imprensa do Sistema Fiesp (2004-2011) e consultor de Comunicação da presidência da entidade, representativa de aproximadamente 50% do PIB industrial brasileiro.
Em maio de 2006, projeto de Lei, aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de São Paulo, concedeu a Ricardo Viveiros o título de “Cidadão Paulistano”. No mesmo ato, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) o homenageou pelos seus 40 anos de Jornalismo, sendo o jornalista e escritor Audálio Dantas o representante/orador da entidade no acontecimento. Viveiros foi professor, dentre outras instituições de ensino superior públicas e privadas, da Universidade Anhembi-Morumbi (Laureate International Universities), em São Paulo, nos cursos de pós-graduação de Comunicação Corporativa. Foi membro do Comitê Técnico de Comunicação Corporativa da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Foi membro do Conselho Consultivo do Centro São Paulo Design (CSPD) e do Conselho Superior da Associação Brasileira de Comunicação Corporativa (ABERJE). Foi conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). É fundador da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABRACOM).
Nos anos de 2005 e 2006, a New Dance Academy, da Alemanha, fez turnê pela Europa, com o espetáculo “Moviements”. A apresentação mesclou música e dança criadas sobre poemas de Viveiros, extraídos do livro “Doces Beijos Amargos”, traduzido para o alemão pelo músico Dirceu Braz. A montagem foi aplaudida pelo público e pela crítica.
Em março de 2007, vítima de um distúrbio medicamentoso, o rabino Henry Sobel, religioso que atuou corajosamente na defesa da liberdade e dos direitos humanos no Brasil durante a ditadura militar, foi preso nos Estados Unidos por ter furtado gravatas em uma loja. Na contramão do noticiário pejorativo em torno do fato, Viveiros publicou um artigo na revista “Carta Capital”, lembrando o consistente histórico da vida e a importância de Sobel para o processo de redemocratização do País, ao lado do reverendo presbiteriano Jaime Wright e do cardeal católico Paulo Evaristo Arns. Ricardo Viveiros foi o presidente da Comissão Organizadora do 34º Salão Internacional de Humor de Piracicaba (2007), edição que bateu todos os recordes até então da história do maior evento no gênero em todo o mundo. Integra, ainda, o Conselho Técnico Consultivo permanente do referido Salão, do qual foi presidente.
Nos anos de 2008 e 2009, Ricardo Viveiros participou, como jornalista convidado, da Comissão de Estudos da Lei de Imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo. Desse trabalho surgiu a ideia de criação do CONAI (Conselho Nacional de Autorregulamentação da Imprensa). Viveiros foi homenageado pela OAB-SP, em 2009, por “relevantes serviços prestados”. Ainda em 2009, evento realizado no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, celebrou 40 anos do escritor Ricardo Viveiros. Na ocasião, foi lançado o seu livro “Coragem”. Compareceram intelectuais de diversas áreas da cultura, empresários, parlamentares, ministros, secretários estaduais e municipais, reitores de universidades e o prefeito de São Paulo. Foram registradas mais de mil pessoas e vendidos mais de 500 exemplares da obra. No ano seguinte, no mesmo local, Viveiros lançou “Laudo Natel, um bandeirante”. Estiveram presentes cerca de 1.200 pessoas e foram vendidos aproximadamente 700 exemplares do livro, que, em 2013, despertou o interesse do cineasta Celso Sabadin, para se tornar um filme de longa-metragem.
Autor de 36 livros, poeta em seis deles, com destaque para “Doces Beijos Amargos”, que mereceu inspirado prefácio do líder pacifista Dom Paulo Evaristo Arns, Ricardo Viveiros é historiador e biógrafo. Depois de escrever e publicar a história dos 30 anos de Alphaville, ele, que conheceu todos os continentes em coberturas jornalísticas que superam a marca de 100 países, lançou as histórias dos municípios de Vinhedo (“O Principado dos Paisanos”, em terceira edição) e de Santana de Parnaíba (“A Vila que Descobriu o Brasil”), ambos no Estado de São Paulo. Escreveu, também, biografias de diversas personalidades da vida brasileira, dentre as quais: Laudo Natel, Rino Ferrari, Fernandeias e Sydney Sanches. Tem, de poucos anos para cá, produzido literatura infantojuvenil. Seu primeiro livro no gênero, “O poeta e o passarinho”, ilustrado por Rubens Matuck, editado pela Biruta, alcançou a quarta edição em menos de um ano de lançado em 2011/2012, em tardes de autógrafos por oito capitais brasileiras. A obra mereceu da crítica especializada, pedagogos e psicanalistas, entusiasmados elogios (ver anexos). Esse seu livro foi indicado pela Fundação Itaú Social dentre os recomendáveis no ano de 2011, e a instituição comprou cinco mil exemplares para o seu programa nacional de incentivo à leitura. Em 2012, pela Editora Girassol Brasil, Viveiros lançou sua segunda obra para crianças e adolescentes, outra metáfora poética: “Saudade”, ilustrado por Zélio. Mais dois livros para crianças e jovens foram lançados nos anos seguintes: “Como encontrar uma linda princesa”, ilustrado por Alexandre Rampazo, e “O menino que lia nuvens”, ilustrado por Cárcamo; ambos pela Editora Gaivota.
Dentre os vários prêmios recebidos em sua carreira, estão o “Benjamin Hurtado Echeverria”, como Homem do Ano da Comunicação Gráfica na América Latina, em 2010, concedido pela Confederação Latino-americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), e o “Antonio Bento”, em 2011, da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), pela sua contribuição à arte e à cultura do Brasil. Viveiros recebeu, em 2012, o prêmio “PubliTime” de Artes Plásticas, na categoria “Crítica Jornalística”. Em junho de 2012, em Ankara – Turquia, foi homenageado pela The Journalistisand Writers Foundation, daquele país, pela sua atuação como jornalista e escritor na defesa dos direitos humanos ao longo de sua carreira. Em março de 2013, na Casa da Cultura de Paraty (RJ), Ricardo Viveiros foi o moderador do painel sobre Cultura no evento “Refletir Brasil”, a convite do conhecido filósofo italiano Domenico De Masi. Em junho, recebeu homenagem do Exército Brasileiro, em solenidade no Comando os porta-vozes militares quanto à importância de uma comunicação ampla com a sociedade, recebeu o diploma de “Colaborador Emérito do Exército”. Por cinco semanas, em junho/agosto, foi professor-visitante na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Na oportunidade, também esteve na Irlanda do Norte, País de Gales e Escócia.
Em junho de 2013, ao lado de outras quatro personalidades públicas, foi jurado do Prêmio “Patrícia Acioli” de Direitos Humanos, uma realização da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), com o apoio do Tribunal de Justiça e da Escola da Magistratura do mesmo estado. O Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos foi criado em 2012 para homenagear a corajosa magistrada da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, assassinada por policiais que havia denunciado, em Piratininga, Niterói, no mês de agosto de 2011. Em julho de 2013, o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, centenária instituição de ensino, Prof. Dr. Ph.D. Benedito Guimarães Aguiar Neto, nomeou Ricardo Viveiros para o Comitê de Programação da TV Mackenzie, organismo responsável pelo conteúdo a ser transmitido pela emissora. Em outubro de 2013, Ricardo Viveiros, convidado pela Fundação Biblioteca Nacional – Ministério da Cultura (FBN-MinC) e Câmara Brasileira do Livro (CBL), foi mediador de dois painéis com escritores brasileiros de literatura infantojuvenil na Alemanha, durante a Feira do Livro de Frankfurt, o maior evento do gênero no mundo. Na edição de 2013, o Brasil foi “País Homenageado”. Nesse mesmo evento, Viveiros teve um de seus livros, “Saudade”, incluído no “Books and Rights Catalogue – Brazil 2013”, publicação do Brazilian Publishers, projeto da CBL, apoiado pela FBN-MinC e ApexBrasil, destinado à venda de direitos autorais de escritores brasileiros no Exterior. E foi, ao lado de Maurício de Souza, um dos autores do País selecionados para terem seus nomes inscritos na “Calçada da Fama”, na edição do evento.
Ainda em outubro de 2013, como membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), Ricardo Viveiros visitou a Bienal de Arte de Veneza, Itália.
No mês seguinte, foi escolhido pelos empresários do setor no qual atua, em votação nacional, como “Comunicador Empresarial do Ano”. Em prestigiada solenidade em São Paulo (SP), recebeu troféu e diploma da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje). Trata-se do mais importante prêmio do setor no País. Em dezembro do mesmo ano, o pintor italiano radicado no Brasil Inos Corradin ofereceu a Ricardo Viveiros o quadro criado especialmente para ele: “O Jornalista”, óleo sobre tela, de 60×88 cm. Naquele mesmo dezembro, Ricardo Viveiros proferiu palestra a convite do Centro Cultural Brasil Turquia (CCBT), do qual recebeu homenagem. O evento realizou-se no Instituto Cervantes, em São Paulo – Capital. Ainda em dezembro de 2013, teve participação especial no programa “Força Interior para Promover Mudanças”, da Universidade Brahma Kumaris, com sede na Índia e presença em vários países, em todos os continentes. A iniciativa, promovida em São Paulo, Capital, teve a presença da médica e líder espiritual indiana Didi Nirmala.
Em julho de 2014, Ricardo Viveiros foi à Rússia. Depois de visitar museus e galerias em Moscou, na cidade de São Petesburgo, como crítico de arte, foi à mostra “Manifesta 10”, a Bienal Europeia de Arte Contemporânea, no The State Hermitage Museum. Em março de 2015, Ricardo Viveiros teve sua empresa de comunicação, a RV&A, escolhida entre apenas 13 das centenas de assessorias de imprensa em atividade no Brasil que atingiram patamar de qualidade e excelência, segundo a pesquisa Comunicação de Confiança 2015, promovida pela revista Negócios da Comunicação. Realizado pela H2R Pesquisas Avançadas (empresa fundada em 1988, que conta com clientes do porte de Vivo, Invepar, NET e FGV, dentre outros), o estudo avaliou o nível de satisfação dos clientes das agências de comunicação brasileiras. A metodologia utilizada foi a Net Promoter Score (NPS), que é recomendada pela Harvard Business School (Boston-EUA) e visa apontar caminhos para melhorias nos serviços prestados. Além de posicionar a RV&A ao lado de empresas do setor atuando internacionalmente, o resultado conferiu-lhe o direito a utilizar o cobiçado selo “Agência de Confiança”.
Em abril de 2015, Ricardo Viveiros foi indicado e tomou posse no Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), ao lado dos nomes mais expressivos do setor no País. No dia 19 de agosto de 2015, em solenidade realizada no auditório do Comando Militar do Sudeste – Exército Brasileiro, Ricardo Viveiros foi condecorado pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP) com o Colar do Centenário, oficializado pelo Decreto nº 38.950, de 26/07/1994, do Governo do Estado de São Paulo, registrado no Conselho Estadual de Honrarias e Mérito (Casa Civil), no livro nº 5.17.1, folha 0141, em 04/08/2015.
No dia 6 de setembro de 2015, em solenidade promovida pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Unesco, quando da instalação do Colégio de Brasilianistas da Comunicação (que congrega 110 acadêmicos, de 28 países), Ricardo Viveiros foi homenageado no Rio de Janeiro pelos seus 50 anos de Jornalismo. A Câmara dos Deputados, Brasília-DF, no dia 30 de setembro de 2015, no Plenário Ulysses Guimarães, realizou Sessão Solene em homenagem aos 50 anos de Jornalismo de Ricardo Viveiros. Presentes: ministros de Estado, representantes de distintas religiões, líderes classistas da produção (indústria, comércio, serviços, agricultura e financeiro), reitores de universidades, esportistas, intelectuais, professores, artistas plásticos, dirigentes de ONGs, políticos e os representantes da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Na solenidade, ocuparam a tribuna e discursaram sobre a trajetória de Viveiros, deputados federais de nove diferentes partidos (PSDB – PT – PSB – PTB – PR – PSD – PPS – PMDB e PCdoB). A solenidade foi transmitida “ao vivo” para todo o Brasil pela TV Câmara.
Em novembro de 2015, Ricardo Viveiros passou a integrar o Conselho Científico do Portal CBC – Cartografia do Brasileirismo Comunicacional, um canal de difusão cognitiva e divulgação acadêmica mantido pela Cátedra UNESCO-UMESP de Comunicação e POSCOM / Escola de Comunicação, Educação e Humanidades da UME-SP, em parceria com Intercom / Confibercom / Alaic / Ciespal. Em 3 de dezembro de 2015, no Auditório Ruy Barbosa (campus Higienópolis) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ricardo Viveiros recebeu o título de “Notório Saber”. Entregue pelo Conselho Universitário, a honraria tem equivalência acadêmica de doutorado stricto sensu, na área do Programa de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura. O processo que homologou a concessão, permeado por rigorosas análises em distintas instâncias universitárias, teve a duração de oito meses, de fevereiro a outubro daquele mesmo ano. Para a concessão de diplomas como esse, as universidades brasileiras, cada qual observando: “O percurso profissional do jornalista e escritor, marcado pela pluralidade de interesses, pelo ativismo social, pelo empreendedorismo, pelo reconhecimento internacional, pela contribuição e pela relevância na história da comunicação brasileira, justifica e faz recomendar a Ricardo Viveiros a concessão do Título de Notório Saber pela Universidade Presbiteriana Mackenzie”. Em 145 anos foi o sexto título concedido pela instituição.
No ano de 2016, Viveiros esteve, como convidado, em eventos na Alemanha, Itália e Bélgica. Neste último país, presenciou os atentados terroristas e foi o primeiro jornalista a transmitir os acontecimentos para a mídia brasileira. Ainda neste mesmo ano, Viveiros teve o seu livro “Empreender é Viver – A Trajetória de Alencar Burti”, em 7º lugar entre os mais vendidos no ranking nacional da revista “Veja”. Em 2016, contratado pelo Sebrae, Viveiros proferiu seis palestras sobre “Empreendedorismo” em diferentes cidades do Estado de São Paulo Ricardo Viveiros é articulista, regularmente, em grandes jornais e revistas brasileiros. É membro do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, da Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais (Brasília, DF) e da Federação Internacional dos Jornalistas (Bruxelas, Bélgica). É membro eleito da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).
É, ainda, membro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da União Brasileira de Escritores (UBE). É membro eleito do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), instituição centenária. É membro da International Association of Art Critics (AICA), em Paris, França.
Ricardo Viveiros é casado com a jornalista e tradutora colombiana Marcia Cárdenas Viveiros de Paula. Teve três filhos, Ricardo Filho, Felipe e Miguel. Do seu primogênito, Ricardo Filho, teve três netos, Juliana, Lucas e Mariana. Ricardo Filho, que era artista gráfico (ilustrador e cartunista), morreu em 1996, aos 26 anos, junto com sua filha Mariana (então com apenas sete meses), em um desastre de carro em São Paulo, vítima de um motorista alcoolizado que avançou um semáforo vermelho. Sem nenhum instinto de vingança ou interesse de reparação financeira, Viveiros lutou por mais de 15 anos na Justiça até encontrar, levar a julgamento e ver condenado o assassino de seu filho e neta.